Sunday, September 25, 2011

Dormir nu é ecológico

Dormir nu é ecológico


O livro que terminei de ler mais recentemente chama-se “Dormir nu é ecológico”. De certa forma é pena que este tipos de livros (e este em particular) acabem por “chegar” a uma parte tão pequena da população. É um exemplo (em geral bastante inspirador) de como, por vezes, com pequenas acções se pode fazer tanto para diminuir o nosso impacto ambiental (e social) e viver de uma forma bem mais simples e ecológica. Numa época de apelos tão desenfreados ao consum(ism)o, de tantas e tão vazias distracções, é essencial reflectirmos de forma consciente e repensarmos todo o nosso estilo de vida e paradigmas (in)culturais. Este livro é em vários aspectos um bom ponto de partida para pensarmos em tudo aquilo (e é imenso) o que podemos (e em muitos casos diria devemos até) mudar. Por vezes as mudanças levam tempo e são graduais (e o que é importante é que aconteçam). Outras vezes podem ser bem mais rápidas do que isso.

Sem mais comentários, deixo aqui os dados da obra e uma “crítica” ao livro “emprestada” do blog da Manuel Araújo, “Sustentabilidade em acção”.


“Dormir nu é ecológico”

Vanessa Farquharson

Editorial Presença



Dormir nu é ecológico

http://sustentabilidadenaoepalavraeaccao.blogspot.com/2009/07/dormir-nu-e-ecologico.html

O livro "Dormir Nu É Ecológico" da canadiana Vanessa Farquharson e editado pela Presença este mês de Julho em Portugal, mostra a saga da jornalista que um dia se lembrou de levar a sério a missão de se tornar ecológica num ano.
Resolveu então criar um blogue (Green as a Thistle) e alimentá-lo dia a dia com as suas aventuras e desventuras ambientalistas, num total de 366 medidas a implementar ao longo de um ano que acabou bissexto (desde 1 de Março de 2007 a 29 de Fevereiro de 2008).
Vanessa aplica desde as acções aparentemente mais insignificantes, como deixar de usar cotonetes ou usar apenas uma chávena e um copo por dia, até chegar a vender o seu automóvel, passando por uma panóplia de privações, como desligar o frigorífico e deixar de usar o secador de cabelo, e alterando radicalmente o tipo de alimentação para alimentos exclusivamente naturais, biológicos e frescos, de preferência locais, comendo carne apenas uma vez por semana, bem como passando a usar todo o tipo de produtos de higiene e de limpeza o mais natural e nas menores quantidades possíveis.

Ao fim e ao cabo, a escritora jornalista demonstra que é de facto possível melhorar o nosso comportamento ambiental, com a consciência de que, se há medidas que não são exequíveis ou nem sequer valem a pena, muitas outra há que facilmente se integram no nosso quotidiano, bastando para tal uma pequena dose de imaginação e de boa vontade.

Um livro muito divertido e bem-humorado, fácil de ler, e onde não faltam ideias (embora algumas muito radicais, outras um pouco loucas) para pormos em prática um modo de vida mais sustentável.

Era bom que em Portugal existissem, assim como em Toronto, bastantes lojas dedicadas a quem pretende uma forma de vida mais saudável, natural e ecológica, tal como "mercearias" em que os produtos são vendidos nas quantidades desejadas para as embalagens que os cliente traz de casa. À moda antiga, da qual ainda me lembro.

Quem sabe este livro venha dar algumas ideias a quem esteja aí virado para esse negócio. Eu, se tivesse esse tipo de lojas na minha cidade, alinhava.


No comments: