Wednesday, January 26, 2011

Ao Encontro da NATUREZA MÃE Oficina de regresso às Raízes e Mudança, 4 de Fevereiro de 2011, 6ªfeira, 19h00, Escolha Harmoniosa

4 de Fevereiro, 6ªfeira, 19h00

duração aproximada: 2 a 3 horas

ESPAÇO: ESCOLHA HARMONIOSA

Que tristeza pensar que a Natureza fala e o ser humano não a escuta
Victor Hugo

O Ser Humano tem vindo a perder muitas das suas ligações ancestrais com a Terra Mãe, juntamente com tradições, conhecimentos e até identidade. Tem vindo a perder ligação ao ciclos ancestrais, à sabedoria dos rios e montanhas, à energia das plantas e da Terra.

O Ser Humano vive cada vez mais em altas torres de cimento e betão, longe do odor das ervas silvestres, e o seu alimento vem de partes distantes do mundo produzido não se sabe por quem e em que condições (ou não é de todo conveniente saber). O ser Humano olha para os outros filhos da Mãe Terra (das espécies não humanas, e também para os seus semelhantes da sua própria espécie) com arrogância e do alto de toda a sua superioridade que não é senão ilusória e nefasta.

O Ser Humano desumanizou-se vivendo cativo de um ego que busca uma constante e efémera gratificação aparente e superfical, quer no mundo dos bens materiais quer na sociedade das aparências e da ganância de poder. O Ser Humano desumanizou-se e, em muitos casos, é também cada vez menos “ser”.

O Ser Humano tem vindo a perder as suas Raízes, e com elas a sua ligação à Terra Mãe que o nutre, cuida e ama incondicionalmente. Por vivemos cada vez mais em cidades desumanizadas, em habitats cada vez mais artificiais, com um estilo de vida cada vez mais artificial, significa que a Mãe Natureza morreu dentro e for a de nós?

A Oficina de “Ao Encontro da NATUREZA MÃE” é uma viagem sem rumo muito definido (como as curvas sinuosas de um rio) ao encontro e de regresso à TERRA MÃE. Como sentirmos, procurarmos e encontrarmos as nossas raízes primoridais mesmo num contexto de tão acentuadas e abruptas mudanças civilizacionais (muitas vezes, talvez, não na melhor direcção). Não há um porquê, um como, há simplesmente um fluir desse magnífico milagre que é o SER.

Numa primeira parte iremos sobretudo reflectir sobre os caminhos que a nossa civilização se encontra a percorrer e numa segunda parte iremos, sobretudo, reflectir nos caminhos que cada um de nós próprios poderá percorrer para ir mais, no nosso próprio dia-a-dia urbano, ao encontro da Mãe Natureza.

Facilitador: Pedro Jorge Pereira
Foi um dos fundadores do núcleo do Porto do Grupo de Acção e Intervenção Ambiental, entre outras experiências de activismo e voluntariado noutras associações, sobretudo de cariz ambiental, com particular destaque também para a Associação Cultural Casa da Horta.
Editou e publicou através do Programa Capital Futuro do Programa Juventude, o livro “Be the change you want to see”, com um forte carácter pedagógico, destinado à educação ambiental e sensibilização para a importância do voluntariado no mundo actual. Dinamiza frequentemente Oficinas ligadas ao tema e escreve artigos de reflexão/pensamento para diversas publicações digitais e em formato papel.
Dinamiza ainda um projecto na área da alimentação vegetariana natural, designado "Segredos da Horta", dada a importância que alimentação adquire naquilo que é a sua visão do mundo e da consciência que urge desenvolver em cada indivíduo a esse nível.
O blog: http://segredosdahorta.blogspot.com/
Acima de tudo, e antes de tudo, é um ser que procura reencontrar em si mesmo e no seu ambiente exterior esse força sublime, pura e incondicional da própria Mãe Natureza.

OFICINA “Ao Encontro da NATUREZA MÃE”

4 de Fevereiro, 6ªfeira, 19h00
duração aproximada: 2 a 3 horas

Porto
ESPAÇO: ESCOLHA HARMONIOSA

Contribuição: 10 euros

Mais informações e inscrições: http://www.escolha-harmoniosa.pt/

Monday, January 10, 2011

Oficina sobre Consumo Crítico e Consciente O3C´s - 15 de Janeiro de 2001, Sábado, às 10h00


Oficina sobre Consumo Crítico e Consciente

O3C´s

Dia 15 de Janeiro de 2001, Sábado, às 10h00

(duração aproximada: 2h30, 3h00)


Ponto de Encontro: Av. dos Aliados, em frente à C.M. do Porto, junto à estátua de Almeida Garret

Inscrições Limitadas e Gratuitas para esta edição


(Percurso essencialmente de rua e, portanto, sujeito às condições climatéricas existentes. Confirmação será enviada por e mail até 24h anteriores à actividade. Trazer roupa e calçado confortável. )


É um "lugar comum" dizer-se que a nossa sociedade se globalizou. Talvez seja mais difícil, no entanto, compreendermos ou reflectirmos sobre as mais diversas formas e repercussões dessa mesma globalização na nossa realidade do dia-a-dia. Nunca como hoje os bens que consumimos vieram tanto e de locais tão distantes do nosso planeta. Mas que implicações concretas esse facto terá para cada um de nós?

Numa sociedade dita de consumo cerca de 20% da população dos países ditos “mais desenvolvidos” consome cerca de 80% dos recursos. Esse consumo, ou para se ser mais exacto, consumismo, tido como “normal” e até intrínseco no nosso modo de vida tem no entanto pesadas implicações ambientais e sociais. A nível ecológico é desastrosa a forma como a nossa espécie tem vindo a levar à exaustão os mais diversos recursos naturais do planeta, provocando uma destruição sem ímpar dos habitats selvagens da Terra. Para além disso, e paradoxalmente, uma grande parte dos bens produzidos (quase 90%) são produzidos para uma utilizaçõa efémera (uma única vez) sendo depois responsáveis pela produção de toneladas e toneladas de resíduos cujo tratamento implica também, ele próprio, uma elevada factura ecológica. De entre esses resíduos destacam-se os plásticos, muitos vezes particularmente complexos em termos de reciclagem e recuperação, e outros materiais que quando libertados no meio ambiente natural provocam danos bastante sérios nos ecossistemas e nas espécies animais (muitas aves e mamíferos marinhos, por exemplo, morrem por asfixia devido à ingestão dos mesmos).

A nível económico e social (instâncias que desde logo se encontram intimamente associadas, se é que existe qualquer separação sequer, aos aspectos ecológicos dos fenómenos) os impactos da dita mundialização da economia (outra forma talvez de designar um fenómeno com uma agenda ideológica bem marcada como é o neoliberalismo) estão longe de se traduzir em efeitos muito positivos para as comunidades locais.

Tendo-se os nossos hábitos de consumo (ou maus hábitos) tornado tão banais e inconscientes e questão que urge lançar é: o que podemos nós fazer para fazer a diferença? Para mudar positivamente o nosso estilo de vida adoptando comportamentos e hábitos mais conscientes e positivos do ponto de vista ecológico e social?

A proposta da Oficina sobre Consumo Crítico e Consciente é uma viagem de reflexão sobre o nosso estilo de vida através de lugares, cores e aromas nevrálgicos para a actividade económica, cultural e social da cidade do Porto. É uma viagem “viva” sobre alguns dos efeitos da globalização económica na nossa comunidade local, assim como um exercício prático de reflexão sobre as nossas escolhas e opções enquanto cidadãos consumidores, nomeadamente em termos de pegada ecológica. Podemos viver consumindo menos e melhor? Podemos viver sendo parte da solução em vez de parte nesse tremendo problema actual que consiste na quantidade de resíduos que produzimos diariamente?

A resposta a essa e muitas outras questões que certamente surgirão poderemos encontrar no coração da própria cidade invicta.


Facilitador: Pedro Jorge Pereira - Activista Eco-Social e Formador

Participação limtiada ao número de vagas existentes. Prioridade por ordem de inscrição.

Data Limite das Inscrições, preferencialmente:

13 de Janeiro, 5ªfeira


Contactos e Inscrições:


Pedro Jorge Pereira

93 4476236

ecotopia2012@gmail.com

http://thechange2004.blogspot.com/


Caros, prejudiciais à saúde e destrutivos—mas ainda por cá. Porquê?

Caros, prejudiciais à saúde e destrutivos—mas ainda por cá. Porquê?

http://carbusters.org/2010/09/28/expensive-unhealthy-destructive-%E2%80%93-but-still-here-why/

texto original de Roger Bysouth na revista CarBusters tradução de Ana soares

Existem actualmente provas irrefutáveis que confirmam sem sombra de dúvida que os carros têm um custo económico enorme nas sociedades de todo o mundo: perda de saúde e vidas humanas, degradação do ambiente urbano, um clima alterado e um fardo económico igualmente partilhado por condutores e não condutores. Contudo, embora estejamos cientes de todas estas consequências negativas de longo alcance, parecemos incapazes de lidar com a ameaça do automóvel. Neste artigo, Roger Bysouth explora por que razões é assim e o que podemos fazer para mudar. Andar de bicicleta é saudável, em comparação com conduzir. Toda a gente sabe isso, mesmo o condutor mais inveterado. Isto podia não interessar muito se os transportes fossem uma actividade marginal que tomasse apenas uma parte muito pequena do tempo das pessoas e dos recursos do planeta. Mas a tendência mundial é em direcção a menos actividade física, mais condução e consequentemente pior saúde, principalmente através da obesidade e poluição. Conduzir carros é apenas um factor, mas um factor muito importante. Depois há as mortes na estrada e os ferimentos. A Organização Mundial de Saúde (OMS), no seu Relatório Mundial Sobre o Estado da Segurança Rodoviária, 2009, prevê que as mortes na estrada aumentarão de 1,2 milhões por ano (a nona maior causa) agora para 2,4 milhões por ano (a quinta maior causa) em 2030. Em 2007, os acidentes rodoviários custaram ao Serviço de Saúde Nacional Britânico 470 milhões de libras por ano e à economia britânica 8 mil milhões de libras por ano; tudo dinheiro que poderia ter sido melhor gasto.

Um grande assassino

A poluição e a falta de actividade física que os carros implicam contribuem para a maioria dos outros grandes assassinos que a OMS identifica no mundo actual. Colectivamente, conseguimos reduções extraordinárias em mortes por doenças transmissíveis. Mas parecemos incapazes de lidar com a ameaça dos carros, uma causa principal de outras doenças preveníveis, como a doença coronária, diabetes tipo 2 e cancros que são causadas directamente pelos nossos hábitos. A nossa avaliação do risco de saúde provocado pelo nosso estilo de vida parece errónea, como se estivéssemos em negação.

Conduzir carros tem ainda um efeito mais alargado na saúde. A maioria das mortes provocadas por ferimentos na estrada na maior parte do mundo, tal como calculado pela OMS no relatório acima referido, não são de condutores, mas de utilizadores vulneráveis das estradas (ciclistas, motociclistas e peões). Esta má saúde proveniente da poluição veicular afecta desproporcionalmente os pobres do mundo. Em última análise, os carros estão a contribuir para a mudança climática e assim a ameaçar o ambiente do qual a saúde e o bem estar de todos nós depende. Os cuidados médicos são uma parte do que determina a saúde. O restante é genético, que não pode ser alterado, ambiental e social, que pode se mudado para melhor ou para pior. A cultura automóvel danifica muitas destas componentes: as redes de apoio social e um ambiente protegido da poluição e da ameaça de ferimentos, que oferece a oportunidade de ser fisicamente activo.

Se estamos cientes das suas consequências adversas para a saúde, por que é tão persistente a cultura automóvel? Por que pode parecer uma adição para muitas pessoas? Como se tornou uma pandemia? E o que podemos fazer acerca disso?

Um fenómeno complexo

Não há uma única resposta. A maioria das respostas relevantes são perspectivas acerca do que é a cultura automóvel. É vista como uma ideologia; um sistema de crenças; economia; doença e hábito. Se a queremos combater, devemos primeiro reconhecê la como um fenómeno multi facetado que funciona a vários níveis que se reforçam mutuamente. Se queremos ter algum impacto em algum aspecto dela, por exemplo se as instituições de saúde quiserem diminuir o impacto adverso dela na saúde, temos de a combater a todos os níveis.

Seria útil olhar para as formas como outras emergências médicas preveníveis foram abordadas. Desde 1945 que muitas grandes doenças transmissíveis foram refreadas. Recentemente foi obtido sucesso em banir o fumar no oeste/norte. Nenhum destes assuntos era uma doença que requeresse uma resposta meramente médica.

As atitudes em relação ao fumar mudaram no espaço de uma geração. Onde fumar era norma para a maioria dos adultos e a exposição uma parte aceite da vida quotidiana, as coisas são agora muito diferentes. Muitos Estados, todos a receber retorno de impostos por cigarros legitimamente vendidos e alguns a lucrar de um monopólio de manufactura doméstica de tabaco, tentaram dissuadir as pessoas de fumar por razões de saúde. Os seus motivos não são apenas altruístas. O custo de lidar com doenças relacionadas com fumar é gigantesco.

E tudo isto foi conseguido apesar da publicidade ao tabaco, em parte porque esta foi frequentemente restringida desde os anos 60. A visão popular do fumar mudou. Em muitos sítios, é agora socialmente e legalmente inaceitável fumar em locais públicos incluindo locais de trabalho.

Algumas das lições para abordar a cultura automóvel são:

Atitudes aparentemente enraizadas podem mudar. Veja-se como os Holandeses aumentaram o ciclismo nos anos 70 como resultado da acção do Governo (ver Lyn Sloman’s Car Sick, Green Books, 2006, p. 98). A legislação pode ajudar a persuadir as pessoas a mudar o comportamento, mas não funciona por si só. A vontade política é crucial. Os Governos desejam crescimento económico e a indústria automóvel é vista como central nas economias nacionais. Por isso, desafiar a indústria automóvel não é opção para a maioria dos governos. Este artigo está a ser escrito durante a campanha das eleições gerais do Reino Unido. Todos os maiores partidos concordam firmemente na necessidade de fomentar o crescimento económico, inclusive através da indústria automóvel. Influenciar as pessoas através dos media pode ser eficaz. Tanto quem faz publicidade como especialistas em saúde pública podem fazer a diferença. Estas lições podem ajudar-nos a elaborar reacções diferentes que vão de encontro aos muitos aspectos da cultura automóvel. Talvez as mudanças mais importantes necessitem de ser feitas nas mentalidades das pessoas.

Incentivos e dissuasores

A nível económico há uma grande variedade de incentivos e dissuasores para persuadir as pessoas a mudar as formas de transporte: melhoramentos nos transportes públicos e melhores condições para peões e ciclistas, bem como aplicação de taxas, cobrança por congestionamento e racionamento de carbono. É necessário abordar outros assuntos económicos, como a propriedade automóvel (e os baixos custos extra marginais do uso de carros). Em Estados democráticos é também importante consciencializar as pessoas acerca dos custos financeiros que os fabricantes de automóveis actualmente tornam públicos na sua contabilidade, obrigando o Estado a escolher: especialmente nos custos dos tratamentos de doenças preveníveis, infraestruturas para transportes, etc. Não seria melhor ter a possibilidade de gastar noutras coisas?

Outra área através da qual as pessoas podem ser influenciadas é a publicidade em si. A cultura automóvel é constantemente reforçada pela publicidade da indústria automóvel e o seu poder é enorme, muito mais forte do que a indústria do tabaco alguma vez foi.

A indústria automóvel defenderia indubitavelmente, tal como as tabaqueiras, que não pretende aumentar o número total de compradores de carros, apenas aumentar a fatia de mercado da própria empresa. É verdade que há muitas outras formas através das quais a cultura automóvel recruta convertidos, desde brinquedos infantis (especialmente brinquedos para rapazes), a revistas populares acerca de carros e programas televisivos acerca do tema. Como produtos comerciais existem porque há procura. Mas, a par da publicidade a carros, são o meio diário pelo qual a cultura automóvel é estimulada.

O efeito persuasor

Um caminho semelhante para influenciar as pessoas é o efeito persuasor (Richard H. Thaler and Cass R. Sunstein, Nudge, Improving Decisions About Health, Wealth and Happiness, Penguin, 2009). Enquanto se salvaguarda o direito das pessoas a escolher uma opção não-saudável, a persuasão molda a forma como são oferecidas as escolhas às pessoas, por isso, a não ser que tenham objecções fortes, é provável que escolham a opção saudável. Os exemplos incluem a persuasão levada a cabo pelas autoridades Britânicas no sentido de fazer a população trocar os carros (ver www.smartertravelsutton.org).

As campanhas de saúde pública podem guiar-nos na escolha de mensagens. Vários estudos demonstram que às vezes as pessoas podem decidir mudar comportamentos relacionados com a saúde em reacção a mensagens chocantes ou que instiguem vergonha. Mas é mais provável que reajam a mensagens encorajadoras e práticas que as ajudem a lidar com problemas práticos que poderiam de outra forma fazê las regredir aos hábitos antigos. (Ver Geoff Mulgan, Influencing Public Behaviour to Improve Health and Wellbeing, an independent report, 2010.) O tratamento da adição também sugere modelos para influenciar indivíduos dependentes de automóveis. Aqui estão apenas alguns dos muitos paralelismos entre adição e cultura automóvel:



uma actividade arriscada de busca de prazer a dependência é tanto psicológica (acreditamos que não podemos passar sem isso) e física (má saúde tal como obesidade, engendrada pelos carros, torna nos mais dependentes deles) negação acerca da escala do problema sintomas de desabituação—o que mais serão o stress e a raiva na estrada relacionados com o facto de ficar preso no trânsito?

Um “direito natural”?

Finalmente, uma das nossas crenças centrais acerca da condução de carros é a de que é um “direito natural”. Assim, encontramos atitudes enraizadas, por exemplo, a de que os condutores têm o direito a usar as estradas como querem e ao combustível a um preço que definem como comportável. Estas crenças são reforçadas pela publicidade e outros transmissores da cultura automóvel: as organizações de lobbying automóvel e os media. Mas sabemos que tais atitudes não são universais. Lyn Sloman (op. cit. p. 56) explica que os condutores de carros não são todos inamovíveis na sua “adição”. Ela cita provas acerca de aproximadamente metade de todos os condutores necessitaria de pouco incentivo para reduzir o uso do seu carro. Podem ser necessários meios diferentes para alterar o comportamento de outros condutores; assim a cultura automóvel já não parece tão monolítica como atrás. A retratação, neste artigo, de algumas respostas possíveis apenas aflora a superfície do assunto. A chave é compreender melhor a variedade da cultura automóvel. Isto exige a mais difícil das tarefas: olhar para o que tomamos como garantido todos os dias e questioná-lo.

Roger Bysouth trabalha no Governo local no Reino Unido e é escritor e ilustrador por conta própria. Tem uma bicicleta e uma Brompton à disposição, através do sistema de ciclo de empréstimos isento de impostos do seu empregador.