A política de “aniquilamento” do transporte ferroviário que tem vindo a ser posta em prática pelos sucessivos governos e entidades supostamente responsáveis é, no mínimo, criminosa. Desastrosa do ponto de vista ecológico, cultural e também social. Um modelo de transportes baseado num paradigma em torno do transporte automóvel individual, e na “asfaltização” desenfreada do país, produz um modelo de total insustentabilidade e é uma aposta desastrada cujas consequência se virão a fazer sentir cada vez mais à medida que o preço dos combustíveis fósseis, como é inevitável, começar a subir ainda mais. Uma política que beneficia os lobbies do asfalto e do betão, os fundamentalistas dos cifrões, mas desastrosa para o meio ambiente e para o desenvolvimento da sociedade. É triste. É muito triste “o comboio” ter tantos inimigos, a começar, paradoxalmente, no interior da própria CP. Pudera, administradores “boys” que raramente saiem dos seus “bmw´s” ou “mercedes” que sensibilidade é que poderiam manifestar?
E nós, vamos ficar a ver os comboios passar rumo ao seu aniquilamento por parte desses senhores de gravata?
Petição pela requalificação da linha ferroviária do Oeste
A linha ferroviária do Oeste corre o risco de desaparecer. Construída no final do séc. XIX para servir as populações e as cidades ao longo do litoral, entre Lisboa e a Figueira da Foz, a Linha do Oeste nunca se modernizou e a CP tem vindo a reduzir serviços, a pretexto da sua fraca utilização.
Por favor assina e divulga.
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