Thursday, October 27, 2011

Novas barragens vão custar três défices

Numa altura em que está tão "em voga" o discurso do défice, da austeridade, etc. urge lançar o debate e a reflexão de se o que está em causa é de facto a escassez ou ausência de recursos económicos ou mais a forma como eles são utilizados (desperdiçados). Se o que importa é o real desenvolvimento sustentável (sustentado e potenciando os recursos naturais, culturais e económicos de cada região) ou continua a imperar um paradigma de crescimento económico baseado no asfalto e no betão que só interessa realmente aos grandes grupos económicos desses sectores. Não deixa de ser interessante pensar que somos dos países da Europa com mais auto-estradas por km e, no entanto, cada vez mais atrasados ... e mais atrasados provavelmente iremos ficar com a continua destruição do nosso outrora riquíssimo património natural ... até quando vamos assistir passivamente à pilhagem?


Novas barragens vão custar três défices

http://www.dinheirovivo.pt/Estado/Artigo/CIECO018286.html

Grupo de activistas e cidadãos apelou à 'troika' para que seja impedido o desastre económico, social e ambiental na bacia do rio Douro

Quase três vezes o défice de Portugal é quanto o Estado vai pagar à EDP e à Iberdrola, as concessionárias das futuras barragens na bacia do Douro, durante os próximos 70 anos. Um “desastre económico, social e ambiental”, que é como define uma dezena de grupos ecologistas e locais que enviaram à ‘troika’ um estudo que demonstra por que é que o “Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNBEPH) deveria ser imediatamente suspenso e revogado”.

As concessionárias das futuras barragens vão produzir “metade da energia prevista” no plano, com o dobro do investimento pedido, mediante o pagamento anual de um subsídio do Estado de 49 milhões de euros e ainda de 20 mil euros por megawatt produzido, assegurado pela lei da “Garantia de Potência”, que o ex-ministro Mira Amaral apelidou de “escandalosa” e recomendou “acabar, sob pena de ficar inviabilizada qualquer recuperação económica do país”.

Além do que sairá do Orçamento do Estado, as famílias também contribuirão para as barragens, pagando “mais 10% de electricidade para subsidiar as construções”.

“Isto é uma fraude sobre o Estado e sobre os cidadãos portugueses”, resume João Joanaz de Melo, presidente do GEOTA, um dos signatários da missiva à ‘troika’ e autores do estudo, que aguarda a sensatez vinda de fora para salvar o país.

“Positivo é o facto de ainda ninguém ter desmentido a nossa exposição, a ‘troika’ já ter começado a questionar o Governo sobre as barragens e o actual Ministério da Economia e o do Ambiente terem-nos dito que estão preocupados com este assunto e que estão a estudar o problema”, revelou a mesma fonte, apontando que “é preciso que a opinião pública reaja e faça parar as barragens, como aconteceu com Foz Coa”.

O défice nacional era de 6.687 milhões de euros, em Agosto passado. Durante as concessões das barragens, um total de 16 mil milhões de euros serão pagos às empresas de electricidade, que produzirão apenas 0,5% da energia consumida em Portugal, representam só 2% do potencial de energia que poderia ser obtida através de um programa de eficiência energética e respondem por 3% do aumento das necessidades energéticas do país.

“Se fossem feitos investimentos para obter uma eficiência energética equivalente ao que as novas barragens vão produzir, as contas de electricidade baixariam 10%.

Mas, se fossem feitos investimentos com vista a obter o potencial máximo de eficiência energética, as contas dos consumidores baixariam 30%”, explica o estudo enviado à ‘troika’. Os investimentos em causa, na versão mais intensiva e dispendiosa, rondariam os 410 milhões de euros e teriam retorno em menos de três anos.

Além dos efeitos económicos, as barragens têm demonstrados prejuízos para o património natural e cultural e para a economia da região. “Ao contrário do que diz a propaganda oficial, as barragens geralmente não geram desenvolvimento local. Criam empregos na construção, mas muito menos do que noutros tipo de investimento, e apenas temporariamente. Por exemplo, projectos de eficiência energética ou de renovação urbana beneficiam toda a economia (famílias, Estado e instituições privadas, pequenas e grandes empresas) e geram cerca do dobro de empregos por milhão de euros investidos, em comparação com barragens ou outras grandes obras públicas”, argumentam.

A quem é que aproveita o crime?”, questiona Joanaz de Melo. “Estas decisões não foram tomadas no interesse público, mas é do interesse público parar o programa nacional de barragens. Temos de parar este desastre”, concluiu.

Ignorados:

A Comissão Europeia alertou o Governo português para os “sérios impactos ambientais”, no caso dos estudos efectuados no âmbito das barragens do Baixo Vouga e de Foz Tua, que “violam a legislação europeia, incluindo a Directiva dos Habitats e a Directiva da Qualidade da Água”. O Governo invocou o interesse nacional para anular a lei comunitária.

O parecer do Instituto Marítimo-Portuário, invocando ameaças reais à navegabilidade do Douro, andou “desaparecido” no estudo de impacto ambiental, pelo que, segundo Manuela Cunha, do Partido Os Verdes, “não ficaram acauteladas responsabilidades e ficou a EDP isenta de pagar as obras que venham a ser necessárias para garantir a navegabilidade”.


Friday, October 21, 2011

Oficina de (re)encontro com a Mãe Natureza no DIA M - 30 de Outubro

Um excelente evento absolutamente imperdível! É já no Domingo, dia 30 de Outubro, e as inscrições terminam dia 25. A não perder e, já agora, a divulgar! Obrigado ;O)

Wednesday, October 19, 2011

DISCA nº1 - fugir a sete pés do “dica da semana e afins”

projecto DISCA - Dica da Semana para Cidadãos Activos (hiperactivos, reactivos e activos desempregados)


DISCA nº1 - fugir a sete pés do “dica da semana e afins”


Rejeita (mas a valer) o “Dica da Semana” e todos os panfletos propangadísticos afins que literalmente inundam as nossas caixas do correio.

Afinal, naquilo que é uma evidente provocação ao “Dica da Semana” o nome do DISCA é tudo menos coincidência. Fica pois aqui a nossa homenagem ao pindérico “Dica da Semana” por nos ter, em parte, motivado para lançar essa revolução chamado Projecto DISCA. Nada de confusões. O Dica da Semana é o alvo a abater (sem qualquer piedade) e o DISCA é o seu maior e mais implacável inimigo.

Todos os dias, em todos os países do mundo, mesmo naqueles onde a maioria da população é em grande parte analfabeta, milhões de toneladas de papel são gastos, mais as tintas tóxicas usadas nos mesmos, para imprimir folhetos publicitários. Para além de ser uma informação em larga medida inútil, a verdade é que geram “necessidades” de consumo que sem eles provavelmente nem existiriam. Só iríamos a essas grandes superfícies de consumo buscar algo que realmente necessitamos (e não é exactamente assim que deveria ser?). Se calhar nem iríamos a essas grandes superfícies e encontrávamos meios mais locais e formas de comércio de menor escala para satisfazer essas necessidades. O que significa que somos atraídos pelo chouriço em promoção (isto para quem come animais) do folheto do continente ou pelas sapatilhas foleiras do minipreço e desperdiçamos tempo e recursos (por exemplo gasolina) a passar mais umas horas na grande superfície a estourar dinheiro, quando podíamos usar esse tempo e dinheiro para coisas bem mais úteis. Como jogar à sueca com os velinhos do parque.

Coloca autocolantes a dizer “Publicidade Não” na tua caixa de correio. Podes pedir os teus para o Instituto do Consumidor (que porra, quem quer aquela trampa é que devia ter que pedir e colar um autocolante a dizer “trampa publicitária aqui, sim por favor”) ou, melhor ainda, personaliza o teu. Possíveis sugestões:


- Coloque aqui folhetos ou catálogos publicitários e fique impotente para o resto da vida.


ou


- Se colocar aqui folhetos ou catálogos publicitários irá casar com a concorrente mais gorda daquele programa dos gordos que tentam emagrecer (quer dizer, é preciso ter sorte com o distribuidor, ainda lhe calha algum que tem um fetiche por gordas modelo cachalote)


ou


- Coloque aqui folhetos ou catálogos publicitários e habilite-se a ganhar um compilação de 127 horas com todas as palestras do Jorge Jesus.


ou


- Cuidado, cão perigoso dentro da caixa do correio (pode acrescentar uma instalação sonora com o som de um pit-bull ou rotweiler)


ou


- Por favor colocar todos os panfletos e catálogos publicitários na caixa de correio de baixo (isso vai obrigar o teu vizinho a colar um autocolante igual)


Enfim. Resumindo: Sê criativ@, tudo o que importa é mesmo afugentar aquel@s pobres trabalhadores ou trabalhadoras de ar triste que são pagos (mal e porcamente em geral) para andar a despejar aquele lixo em formato papel nas nossas caixas de correio.

Um dos maiores problemas ecológicos em Portugal é o chamado “deserto verde”, as plantações intensivas de eucaliptos (com todo o impacto ecológico que têm, mas isso é um tema para explorar melhor numa próxima DISCA). A produção e consumo excessivo de papel são a sua principal causa.

Não faltam exemplos de formas estúpidas, inúteis e com elevado impacto ecológico de desperdício de papel (Metro, Destak e afins, não se preocupem que vocês são os alvos seguintes!!!).

Então é fácil, toca a combater a publicidade não endereçada (são toneladas e toneladas de papel, leia-se, despedício, que estamos a evitar produzir).

Resumindo.

DISCA da Semana: fugir a sete pés do “dica da semana e afins”

A Natureza e neste caso em particular os ecossistemas florestais nativos agradecem.


Xico Lógico

Colectivo de Cidadãos Auto-DISCAdos


não Manifesto do projecto DISCA

http://thechange2004.blogspot.com/2011/10/projecto-disca-dica-da-semana-para.html


projecto DISCA - Dica da Semana para Cidadãos Activos (hiperactivos, reactivos e activos desempregados)

não Manifesto do projecto DISCA


projecto DISCA - Dica da Semana para Cidadãos Activos (hiperactivos, reactivos e activos desempregados)


O projecto DISCA, nome tão sofisticado e pomposo para afinal tão pouca coisa (o fogo de artíficio do costume), é um projecto que não o chega bem a ser. É uma ideia que felizmente é também um pouco mais do que isso. E dessa forma acaba por não ser muito relevante o que é ou não é. O que importa mais é mesmo aquilo que faz e aquilo que faz é do caraças!


O objectivo principal, sendo mais objectivos nas coisas que realmente interessam, é o de dar um sôco no estômago ao horrendo monstro capitalista e consumista global. Não com manifestos, discussões ideológicas, etc. mas socando o sacana (à laia de malandro) onde mais lhe possa doer. E a verdade é que o “bicho” sem comida farta no estômago não pode viver. E a verdade é que o dito se alimenta (entre muitas outras formas de suplemento e vitaminas) dos nossos péssimos hábitos de consumo e inconsciência enquanto indivíduos. Uma criatura verdadeiramente parasita, com um apetite voraz e insaciável.


O Planeta Terra é quem mais paga. Já não lhe chegava ter a nós como parasitas, e pumba, ainda tinhamos que inventar a treta do capitalismo (quanto mais selvagem melhor) para justificar este vício doentio de consumirmos e vivermos sem qualquer preocupação com o equilíbrio ecológico da Terra. Um verdadeiro festim como se não houvesse amanhã (e a continuar assim para nós não vai mesmo haver ;O).


Nesta fase é importante dizer que há muitas formas de capitalismo, até aquilo que muitas vezes se chama de comunismo (tido como o único monstro de dimensão igual ao nosso amigo e portanto o único que era capaz de lhe fazer frente, o que de resto é um pouco especulativo - e então o king kong, já se esqueceram dele?). Já arrumamos com o capitalismo de estado, comunismo, socialismo científico ou como quer que se lhe queira chamar. Agora falta arrumar a outra bipolaridade de um mundo bipolar agora unipolar e, inevitavelmente, com todos os distúrbios e psicoses mentais que lhe são conhecidas e reconhecidas.


Não é, certamente, um empreendimento fácil ou imediato. Não o vamos esconder. Aquilo que temos por diante é uma luta “quixotesca”, aparentemente perdida mas, por isso mesmo, ainda mais determinada. É uma verdadeira guerra sem tréguas onde não aceitamos os mesmos indecisos, neutrais ou conós do costume. Ou estão do nosso lado ou estão com ele e se estão com ele não esperem qualquer clemência quando a hora da nossa vitória chegar. E em relação a isso, sim, haverá por certo amanhã, provavelmente já de madrugada!


Este manifesto é pois uma espécie de declaração de guerra e, ao mesmo tempo, uma última advertência a todos os civis para que se afastem do caminho. Agora é que vão ser elas. A operação para a remoção total do capitalismo da face da terra está oficialmente a começar. Neste preciso momento.


Ah, eventualmente devem estar a pensar nas coisas chatas do costume. De que forma é que vai decorrer a batalha e essas cenas práticas todas …


Bom, sendo o factor supresa uma das armas mais estratégicas do nosso lado podemos advertir que todos os planos têm a principal finalidade de serem subvertidos. Dito de outra forma: completamente ignorados. De qualquer das formas a cirugia terá, grosso modo, os seguintes contornos:


Todas as semanas (como quem diz, isto numa periodicidade semanal que pode chegar a ser mensal por exemplo em períodos de maior intensidade do calendário futebolístico) iremos seleccionar algum aspecto importante do nosso estilo de vida e hábitos de consumo. Muito provavelmente iremos chegar à conclusão que somos uns verdadeiros idiotas mais preocupados em termos suficiente molho de tomate nas nossas batatas fritas do macdolars do que com o derretimento das calotas polares. Mas ainda assim, e sobretudo porque isto já é mesmo uma questão pessoal com o palhaço do Ronald, e todas as mascotes pindéricas kitchs afins, vamos persistir em tentar levar a luz às mentes mais encadeadas pela luminosidade opaca dos centros comerciais. Ou dos shopingues se preferirem. É mais moderno dizer assim.


Então o que o projecto DISCA pretende é provar que existe vida inteligente na terra (quem diria que ainda há quem persista nessa teoria com todas as evidências claras do contrário). E pronto, já chega de tanta conversa. Vamos ao DISCA. Ou não, simplesmente espera que o DISCA vá até ti. Porque, não duvides, ele vai mesmo.


Dá-lhe DISCA!


Xico Lógico

Colectivo de Cidadãos Auto-DISCAdos


Thursday, October 13, 2011

Comunicado: Movimento Cívico pela Linha do Corgo

Aquilo que num país desenvolvido da Europa seria um facto óbvio e do mais básico bom senso (o direitos das populações e um bom serviço ´público de transportes) é em Portugal aquilo que é, ou seja, uma desilusão atrás da outra. Os sucessivos governos numa tremenda falta de visão estratégia e mínima inteligência têm vindo a aniquilar a ferrovia em prol de uma cega política de construção desenfreada de estradas (somo o país da Europa com maior quantidade de auto-estradas por habitante). É um modelo de transportes e energético completamente condenado ao insucesso (para além de altamente poluente é também cada vez mais dispendioso). Por isso tudo, e muito mais, é obrigatório assinar e divulgar esta petição que não pede mais do que um direito básico das populações de Trás-os-Montes.


Comunicado

Movimento Cívico pela Linha do Corgo

Pedro Passos Coelho, cabeça de lista por Vila Real nas últimas eleições legislativas, ex Presidente da Assembleia Municipal de Vila Real, e actual Primeiro-Ministro de Portugal, defendeu em Maio do corrente ano, volvidos 2 anos e 2 meses sobre o abrupto encerramento do troço Régua – Vila Real da Linha do Corgo, o seguinte:



Quando a linha (do Corgo) foi encerrada à circulação, o Governo assumiu que era temporariamente. A verdade é que o tempo vai passando e o Governo faz o facto consumado de vir dizer agora, como estamos em grandes dificuldades financeiras, que já não se poder fazer a remodelação que estava prevista.



Ora isso não pode ser. Nós precisamos de ter investimento de mais proximidade que crie mais emprego e seja mais produtivo e investir menos em coisas onde se fizeram mal as contas e que vão provocar prejuízos de milhões e milhões de euros que nos vão custar muito a pagar nos próximos anos.



Em Outubro do mesmo ano, apenas 5 meses após estas palavras, um Ministro do seu executivo anuncia o encerramento definitivo da Linha do Corgo, sem apelo nem agravo, em nome de um equilíbrio de contas ferroviárias tentado sempre à custa do encerramento de vias-férreas como a do Corgo, e sempre com resultados desastrosos.



Sublinhamos que em 1992, último ano da hecatombe ferroviária promovida por Cavaco Silva, na qual foram encerrados 900 km de vias-férreas em apenas 5 anos, também à época apelidadas de “altamente deficitárias”, o défice da CP era de 178 milhões de euros, buraco o qual em 2008 já tinha aumentado 143% para 433 milhões de euros. No mesmo período de tempo, 11 mil ferroviários cessaram as suas funções, e os custos com administração cresceram 110%, enquanto a política de horários desajustados prosseguiu, juntamente com o encerramento de dezenas de estações e um investimento na manutenção da via cada vez menor.



Em 2010 a REFER deu-se ainda ao luxo de gastar 67 milhões de euros na Variante da Trofa, percurso inteiramente novo da Linha do Minho, com apenas 3 km de extensão (22 milhões de euros por quilómetro!!!), por inteiro capricho de um ex autarca da Trofa, dado este não desejar a Linha do Minho dentro desta localidade. O que sobeja para capricho de uns, daria para reabrir a Linha do Corgo entre a Régua e Vila Real, pelas contas da própria REFER, TRÊS VEZES!



A farsa de 30 anos de que só encerrando as ditas “vias secundárias” será possível equilibrar as contas das empresas públicas ferroviárias valeram a Portugal a incrível posição de único país da Europa Ocidental a perder passageiros nos últimos 20 anos, quando os horários, serviços e a própria manutenção destas mesmas vias se reduzem a mínimos e esquemas abusivos e insultuosos, raiando mesmo o criminosos.



Não podemos continuar a compactuar com esta abjecta aldrabice, que atirou Trás-os-Montes e Alto Douro quase em exclusivo para os braços mortais da rodovia, estrangulando o desenvolvimento regional e hipotecando o seu futuro, sem outro tipo de alternativas de escoamento de produtos e movimentação dos seus habitantes e visitantes, entre os quais se contam inúmeros cidadãos desfavorecidos, naquela que foi considerada no ano transacto a região mais pobre de toda a União Europeia. Com uma A24 portajada, uma viagem da Régua a Chaves (73 km em auto-estrada) só em portagens ficará por € 6,40 (uma viagem na A1 entre Alverca e Torres Novas, de 82 km de comprimento, custa em portagens € 5,65, tornando as portagens da A24 um autêntico saque aos trasmontanos), o que de comboio custaria à volta de € 8,20. No entanto, € 8,50 é o que um automóvel a gasolina gastará em combustível para ir da estação da Régua à de Chaves (consumo de 6,5 litros aos 100 km, gasolina a € 1,50 o litro), num percurso de 87 km (menos 9 km apenas do que o mesmo percurso pela Linha do Corgo), fazendo com que este trajecto custe no total e para este exemplo uns proibitivos € 14,15, contra € 8,20 de um bilhete inteiro em tarifa Regional para o comboio – em termos de passe mensal a diferença por viagem é ainda mais significativa.



Já os custos para o transporte de mercadorias, principalmente aquelas que enfrentarão pela Europa a fora tarifas ecológicas nas auto-estradas, e com o contínuo aumento do preço dos combustíveis, o sentido único promovido em Portugal para a rodovia será uma autêntica sentença de morte para várias empresas e uma bomba relógio para a Economia.



Desta forma, o MCLC convida todos os trasmontanos mas também todos os portugueses a unirem a sua voz de descontentamento contra o falacioso encerramento da Linha do Corgo! Aceda à PETIÇÃO PELA LINHA DO CORGO em http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N15067, ou através do site do MCLC em http://linhaferroviariadocorgo.wordpress.com/.

Todos juntos não seremos demais!

Vila Real, 12 de Outubro de 2011.


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Movimento Cívico pela Linha do Corgo

http://linhaferroviariadocorgo.wordpress.com/


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Daniel Conde
www.alinhadotua.com
www.linhadotua.net

http://linhaferroviariadocorgo.wordpress.com/