tag:blogger.com,1999:blog-30441581.post6110202992025104695..comments2023-10-31T07:48:01.271-07:00Comments on Be the change you want to see ...: os custos do automóvelPJPhttp://www.blogger.com/profile/07203130434916278622noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-30441581.post-24735417117729833972008-07-07T01:43:00.000-07:002008-07-07T01:43:00.000-07:00Quem viveu na Holanda e depois regressa a Portugal...Quem viveu na Holanda e depois regressa a Portugal, sente a diferença de filosofia entre ambos acerca da importância da bicicleta, mas penso que as mentalidades estão a mudar, inclusivamente ao nível das autoridades públicas, pois a região de Aveiro, onde vivo, começa a ter uma rede apreciável de ciclovias e a população começa a aderir "às duas rodas".<BR/><BR/>Enquanto há vida...kimikkalhttps://www.blogger.com/profile/02747727561126325441noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30441581.post-52820120352941436832008-06-16T10:18:00.000-07:002008-06-16T10:18:00.000-07:00Caro Pedro Jorge Pereira Sou completamente contra ...Caro Pedro Jorge Pereira <BR/><BR/>Sou completamente contra essa culpabilização do indivíduo, da poluição e do uso de automóveis. A análise que faz não põem em questão – nem um pouco - o sistema de exploração do humano pelo humano (SEHPH). <BR/><BR/>É sempre mais fácil pormo-nos do lado do mais forte contra o mais fraco. O mais forte é o sistema, que actua contra as pessoas individuais, que estão na posição mais fraca. Por em causa o sistema, implica assumir uma posição política. <BR/><BR/>Todas as despesas em volta do automóvel – impostos, inspecções, seguros, multas, etc. – são uma receita importantíssima para os governantes. A indústria automóvel, as petrolíferas, as empresas taxis e outros ramos associados são negócios muitíssimo lucrativos, que a economia não quer de modo algum perder. <BR/><BR/>A questão que devemos pôr, é: PORQUE NÃO HÁ TRANSPORTES PÚBLICOS?<BR/><BR/>A resposta é: <BR/>Porque os governantes não querem perder a enorme receita em volta do automóvel – impostos, inspecções, seguros, multas, etc.<BR/>Porque a economia não quer de modo algum perder os lucros da indústria automóvel, das petrolíferas, dos taxis e de outros ramos associados. <BR/>Porque a indústria e os governos querem continuar a obrigarmos a ter carro próprio, por essas razões.<BR/>Porque há interesse em oprimir-nos com a falta de transportes públicos.<BR/>Porque há interesse em manter-nos isolados nas zonas rurais, para sermos obrigados a fazer trabalhos na agricultura mal pagos.<BR/>Porque há interesse em estupidificar-nos, sem termos acesso aos centros, para sermos mão-de-obra barata, não termos o poder de orientar as nossas próprias vidas e para sermos dependentes.<BR/><BR/>O SEHPH obriga-nos a ser cúmplices da destruição do meio ambiente, porque assim sentimo-nos culpados. Somos culpados e vítimas simultaneamente. E assim mantêm-nos quietinhos. Quem se sente culpado não está em boa posição de actuar. E assim se desactiva toda uma geração. Toda uma geração se sente culpada. Não podemos alterar nada, mas sentimo-nos culpados. <BR/><BR/>Eu tenho automóvel, e uso-o quando preciso, e não me sinto culpada. Na minha aldeia não existem transportes públicos. Terei que andar 25 min. a pé para apanhar um comboio, que apenas passa 2 em duas horas, correndo o risco de ser atropelada em ruas sem caminhos para peões. <BR/><BR/>Constroiem-se estradas caríssimas, sem caminhos para peões. Colocam calhas em cimento nas bermas (supostamente para escoamento da água) inclinadas impraticáveis para peões, para obrigarnos a caminhar no meio da rua, com carros a passar. Assim somos atropelados, e somos um negócio lucrativo para a indústria médica (coitada, também precisa de ganhar), essas clínicas privadas a nascer em todos os cantos.<BR/><BR/>E depois - de não esquecer - as empresas de taxis outro elemento importantíssimo na falta de transportes públicos. Os taxis dão lucro aos governantes em forma de impostos, etc. e às empresas. Se não temos carro próprio devemos andar de taxi. Uma pessoa em cada taxi, que depois regressa vazio – e polui duas vezes. Isso é bom, cria postos de trabalho. Poluir cria postos de trabalho!<BR/><BR/>Como impulsionar a indústria? Obrigando as pesoas a comprar coisas que não necessitam. E como se faz isso? Obrigando as pessoas a deitar fora o carros ainda bons, e a comprar novos – que bom para a industria automóvel. Isso consegue-se com as inspecções exageradas, em nome da segurança. Mas que a segurança dos cidadãos não preocupa os governos, mostra (entre outros) a falta de caminhos para peões e para bicicletas. <BR/><BR/>No terceiro mundo o problema dos transportes é muito fácilmente resolvido com taxis colectivos. Seria facílimo adapatar esse método ao nosso país. Mas nem os governantes, nem a indústria, nem as empresas de taxis iriam permitir isso, para não perder o negócio. <BR/><BR/>Outra catástrofe, neste circuíto é a ecologia estudada na universidade. A universidade está ao serviço do SEHPH. Lava o cérebro aos estudantes. Uma ecologia praticada na un iversidade é muitíssimo duvidosa. É outro elemento a funcionar contra uma verdadeira ecologia. <BR/><BR/>Caro amigo: uma atitude em relação a este problema é organizar taxis colectivos (como no terceiro mundo), mas isso implica uma oposição política ofensiva. Teremos empresas de taxis, governo e indústria contra nós. <BR/><BR/>É mais fácil distribuir a culpa democraticamente pel@s colegas.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/05128480020504935178noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30441581.post-87298451303843889932008-06-16T03:12:00.000-07:002008-06-16T03:12:00.000-07:00pois, o mais incrível é que a maior parte das util...pois, o mais incrível é que a maior parte das utilizações do automóvel são para distâncias relativamente curtas ou em circunstâncias onde há, ou poderia haver, alternativas bem mais eficientes.<BR/>claro que o problema também já é estrutural e cultural ... muitas vezes as pessoas projectam o seu estilo de vida, como por exemplo a escolha do sítio onde vão morar, num estilo auto-dependente. <BR/>felizmente, ainda que com todos os tumultos que se advinham, isso tens os dias contados ... com o preço da gasolina a subir exponencialmente ... é o tempo de "end of suburbia", como é explorado no excelente documentário com esse nome baseado nas teorias do James Kunstler ... <BR/>em relação ao avião é de facto inaceitável que o comboio internacional ainda esteja tão longe de ser uma alternativa boa ... há mais interesse em incentivar os voos low coast do que em se estruturar um boa rede de transportes internacionais ferroviários a nível da Europa ... <BR/>enfim, talvez também isso vá ter que mudar em breve ... <BR/>bjinhos e abraços ecocêntricos<BR/><BR/>Pedro Jorge<BR/><BR/>p.s. muito obrigada pelo comentário e partilha ;O)PJPhttps://www.blogger.com/profile/07203130434916278622noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30441581.post-32237204206033288082008-06-12T14:34:00.000-07:002008-06-12T14:34:00.000-07:00Esse cálculo é muito útil. Ainda não o tinha feito...Esse cálculo é muito útil. Ainda não o tinha feito, apenas concluí por alto que deveria ser muito dinheiro, mas assim vejo claramente o disparate de dinheiro deitado à rua para manter uma coisa que só dá chatices!<BR/>Já tinha decidido não possuir automóvel, mesmo apesar do meu paizinho estar sempre a querer oferecer-me um. Ele inclusivamente já me deu um, que por acaso necessitei durante um ano da minha vida, mas que depois lhe devolvi :) No dia-a-dia não faz mesmo falta e quando é mesmo necessário, sai milhares de vezes mais barato simplesmente alugar um carro, uma carrinha ou mesmo um camião, do que manter o automóvel no quotidiano.<BR/>Ainda não resolvi foi o dilema do avião, esse é que preciso mesmo de usar de vez em quando e não há substituto razoável na maior parte dos casos...I.Maiahttps://www.blogger.com/profile/17683382218319969417noreply@blogger.com